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Nutrição bovina e a relação com a produtividade

Por Isabela Rocha
19 fevereiro 2021 - 18:57 | Atualizado em 21 fevereiro 2021 - 19:23

A pecuária bovina de corte é uma das atividades de produção de maior relevância no agro. A produtividade de um rebanho tem relação direta com a alimentação oferecida aos animais, a sanidade e o manejo proposto por cada fazenda.

A Green Farming desenvolve uma visão 360° do campo, considerando cada um dos fatores de produtividade importantes e passíveis de melhora contínua. 

Implementar um sistema zootécnico efetivo, que proporciona a recria e engorda dos animais de forma que aumente a cada safra a margem faturada, é um desafio diário, mas que vem sendo executado nas nossas propriedades desde o recebimento dos primeiros animais na fazenda Bom Sucesso. 

Tendo a dieta e alimentação como um dos principais fatores de produtividade animal, nosso foco hoje será pontuar a relação entre alimentação bovina e produtividade do rebanho. 

O principal indicador de desempenho de animais de corte utilizado na Green Farming, é o ganho de peso médio diário (GMD). Observando essa informação é possível avaliar se no geral, o desempenho da produção está sendo favorável ou não, podendo gerar novas práticas e exigindo a prescrição de uma nova dieta para cada fase do animal.

O GMD é uma conta de peso, mas facilmente transformada em reais. Se é possível fornecer uma suplementação aos animais para que eles ganhem peso mais rápido, desde que o custo seja inferior à receita, ele é vantajoso, e são muitos os motivos para isto. Em geral o custo para produzir um kg de carne no pasto é inferior ao custo para produzir um kg de carne com ração, mas então por que associar as duas práticas?

> Produzir mais kg de carne por mês significa reduzir o custo fixo da fazenda;

> Mais kg de carne por mês significa um melhor aproveitamento da área e um ROI (retorno sobre o investimento) maior

> A taxa de retorno sobre um animal também se altera. O dinheiro tem custo, então se você conseguir produzir mais kg de carne por ano com o mesmo dinheiro imobilizado, você aumenta a sua lucratividade.

> E muitos outros benefícios, fora a qualidade da carne a ser fornecida com animais mais precoces.

Vale lembrar que em cada etapa, a média de crescimento do GMD é diferente. O ganho de peso em um animal em crescimento (na desmama) é mais desafiador do que um animal com 18 meses de idade.

A nível de conhecimento, o ganho de peso vivo é composto por: Carcaça: tecido muscular, ósseo e gordura; e também por Não-Carcaça: pele, órgãos e tecidos internos.

Outro fator relevante na produtividade é o aproveitamento/ rendimento de carcaça (considera-se o animal abatido, sem cabeça, cauda, mocotós e couro).

Isto significa que a alimentação na fase de terminação dos animais é muito importante, pois o rendimento de carcaça aparece justamente nesta etapa. É criar mais músculo (carne) no animal. Em outras palavras, nesta etapa não se precisa mais produzir ossos, órgãos, couro etc então quase toda a energia consumida é convertida em gordura e/ou carne, e daí é que o rendimento da carcaça aumenta.

Visualizando todos os recursos disponíveis, o indicador de produtividade geral mais relevante para um sistema de recria ou engorda a pasto faz relação com a quantidade de arrobas produzidas anualmente em cada hectare de pastagem (arroba/ha/ano).

Há muitas estratégias para aumentar o número de arrobas produzidas por hectare e a nossa recomendação é investir nos pontos de alavancagem, ou seja, onde eu posso alocar R$ 1,00 e ter o máximo retorno?

Em geral, embora dependa muito de cada propriedade, os grandes alavancadores na experiência Green Farming são:

  1.  1. Reforma das pastagens com utilização de capins de alta produtividade, combinado com correção de solo, adubação e manejo (rotacionamento)
  2. 2. Suplementação complementar ao capim
  3. 3. Genética
  4. 4. Irrigação

Sabendo disto, podemos entender a importante relação entre a alimentação bovina e a produtividade do rebanho.

O desempenho individual e do rebanho faz frente com a taxa de lotação das áreas de pastejo e da dieta prescrita na etapa de confinamento e terminação.

A Green Farming trabalha com o pastejo rotacionado, possibilitando o rendimento forrageiro por unidade de área elevado, reduzindo a degradação e promovendo a longevidade do pasto. Com isto, nossos animais conseguem ter alimento de qualidade e abundante o ano todo.

Uma das vantagens principais da Green é produzir sua própria ração servida aos animais em todas as etapas de vida: da recria à terminação. Tendo a dieta prescrita de forma correta, conseguimos oferecer aos animais alimento abundante e de qualidade favorecendo o ganho de peso do animal, principalmente em fase de terminação.

É possível através da melhoria da suplementação do gado, obter maiores ganhos de carcaça e por consequência maior faturamento no rebanho.

A busca por melhoramento de estrutura (curral antiestresse), alimentação animal (fabricação própria de ração + prescrição de dieta personalizada + pasto rotacionado)  e manejo (equipe técnica e operacional especializada) é um dos pontos mais fortes da Green Farming em busca de alavancar a produtividade e os ganhos advindos da produção do gado para corte.

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