Green Farming

Brangus: Diferentes graus de sangue do Brangus 38

Green Farming Brangus

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A raça Brangus é o resultado de um experimento entre o cruzamento do Angus e do Zebu realizado por norte-americanos. O nome Brangus veio portanto da junção destas duas raças. Aqui no Brasil o cruzamento mais comum é com o zebuíno Nelore, mas nos EUA o cruzamento iniciou com o zebuíno Brahman, e por conta do “BR” do Brahman foi dado o nome de Brangus.

Há diferentes graus sangues na formação da raça sintética Brangus, porém sempre se busca o produto final Brangus 38. Em teoria, qualquer cruzamento entre Angus e Zebu (Nelore, Brahman, Tabapuã etc) dá origem a um Brangus XY, onde X é a quantidade de partes Zebu no animal produzido em relação a Y. Por exemplo, quando falamos Brangus 12 isto significa que o animal é meio sangue, ou seja, ele tem uma parte de duas de sangue zebuíno.

O produto final é o 38 (três partes de oito partes, portanto em percentuais temos 37,5% Zebu e 62,5% Angus) e logo abaixo mostramos alguns esquemas desta formação. Mas, a título de registro na associação, sempre que um animal for diferente de 38, ele é registrado com o grau de sangue e a letra “B” (de Base) na frente, por exemplo: Brangus 12B, Brangus 34B, Brangus 14B e Brangus 58B.

Os animais de base para registro, podem ser apenas fêmeas. Não há registro de animais machos como base. Ou seja, para registrar um touro, o mesmo precisa ser produto final 38.

Para se chegar ao Brangus 38, percorre-se pelo menos 3 gerações entre o Zebu e o Angus, sendo que o esquema mais tradicional para se formar o Brangus é o seguinte:

Esquema I – Tradicional

Este é o Esquema I (tradicional) definido pela Associação Brasileira de Brangus (www.brangus.org.br) e é o modelo mais utilizado no mundo para a formação da raça Brangus.

No esquema acima podemos observar alguns graus de sangue, como: 12B, 34B e o 38. Lembrando que os graus de sangue antes do 38 são chamados de “Base” (por isto sempre levam na frente das proporções de sangue a letra B). 

Nas fazendas de cria do Brasil como um todo, o produto que mais encontramos é o 12B, pois são vacas nelore inseminadas de Aberdeen Angus, portanto um Brangus 12B. Estes animais como são vendidos para terminação, são popularmente chamados de “meio sangue”, mas se fossem aproveitados para base genética, poderiam ser registrados por meio de um técnico credenciado da associação e com as devidas avaliações, como um Brangus 12B.

Segue um modelo de uso do Brangus12B como base para geração do Brangus final: 

Este esquema acima é definido pela associação como Absorvente.

Há outros esquemas para a formação do Brangus, mas estes dois ilustrados neste artigo são os mais utilizados.

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